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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Benjamin Netanyahu: conheça o primeiro-ministro de Israel
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Editora: 12min
Imagine um líder que volta ao poder mesmo depois de escândalos, julgamentos e protestos em massa. Um político que domina a cena por décadas, mesmo em uma das regiões mais tensas do planeta. Benjamin Netanyahu é isso — e mais. Primeiro-ministro de Israel por mais de 15 anos (em mandatos alternados), ele é hoje uma peça-chave no xadrez do Oriente Médio. Amado por parte dos israelenses, acusado de autoritarismo por outros, ele acumula vitórias eleitorais, alianças estratégicas e decisões militares de alto impacto. Mas afinal, quem é esse homem que parece sempre sobreviver?
Neste microbook, você vai entender quem foi Netanyahu antes da fama, como ele chegou ao topo da política, o que o fez tão influente, como pensa e age, quais são seus objetivos reais — e por que ele importa para o mundo todo, mesmo se você nunca prestou atenção na política de Israel.
Benjamin Netanyahu nasceu em 21 de outubro de 1949, em Tel Aviv, mas cresceu parte da vida nos Estados Unidos. O pai, Benzion Netanyahu, era um historiador judeu profundamente sionista — e essa influência intelectual moldou o jovem Benjamin desde cedo. Ele estudou em escolas prestigiadas nos EUA, incluindo o MIT, e serviu como soldado de elite no Exército de Israel, participando de operações antiterrorismo nos anos 1970.
A vivência nos EUA deu a ele um inglês fluente e um traquejo político diferenciado, que mais tarde o tornaria um dos primeiros líderes israelenses com presença global midiática. O trauma familiar também o marcou: seu irmão mais velho, Yonatan Netanyahu, morreu liderando a missão de resgate dos reféns em Entebbe, em 1976 — um dos eventos mais heroicos da história militar de Israel. Essa perda virou símbolo pessoal e político, usado por Netanyahu para reforçar seu discurso de segurança nacional.
Antes de entrar de vez na política, Netanyahu foi diplomata e embaixador de Israel na ONU. Foi nessa fase que começou a construir sua imagem como defensor implacável de Israel no cenário internacional — uma postura que o acompanharia por toda a vida.
A virada política de Netanyahu veio nos anos 1990. Em 1996, tornou-se o primeiro-ministro mais jovem da história de Israel, aos 46 anos, pelo partido de direita Likud. Era carismático, falava inglês com fluência e se apresentava como um modernizador da direita israelense. Seu discurso era claro: segurança total, crescimento econômico e oposição feroz a concessões territoriais aos palestinos.
Nos anos seguintes, perdeu e voltou ao poder diversas vezes, sempre reinventando sua imagem. No início dos anos 2000, soube capitalizar o medo dos atentados terroristas e as falhas das negociações de paz. Seu estilo direto, a retórica antiterrorismo e a defesa incondicional do Estado de Israel o tornaram uma figura central na política israelense.
Entre 2009 e 2021, Netanyahu comandou o país por 12 anos seguidos — o mais longo governo contínuo da história de Israel. A aliança com líderes como Donald Trump o fortaleceu internacionalmente, ao mesmo tempo que era investigado por corrupção internamente.
Mesmo sob denúncias, críticas e protestos, ele sempre encontra um caminho de volta ao poder — como fez novamente em 2022, com apoio de partidos ultrarreligiosos e nacionalistas.
Netanyahu redefiniu o que significa ser primeiro-ministro em Israel. No cargo, ele consolidou políticas de segurança rígidas, expandiu assentamentos em territórios ocupados e adotou posturas duras contra o Irã e grupos como Hamas e Hezbollah. Internacionalmente, conseguiu feitos inéditos: foi durante sua gestão que Israel firmou os Acordos de Abraão, normalizando relações com Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos — algo impensável décadas atrás.
Com seu estilo de “homem forte”, Netanyahu reforçou a imagem de Israel como uma potência militar e tecnológica. Também promoveu políticas liberais na economia, transformando Tel Aviv num polo global de inovação. Mas tudo isso veio com um custo: ele também aprofundou a polarização interna, enfraqueceu instituições e enfrentou acusações de tentar controlar o Judiciário — o que gerou os maiores protestos da história do país em 2023.
Netanyahu virou um divisor de águas: para uns, é o guardião de Israel. Para outros, o maior risco à sua democracia. Essa ambiguidade é parte do seu poder.
Netanyahu é metódico, calculista e comunicador nato. Gosta de falar direto ao público, usa bem a mídia — tanto tradicional quanto redes sociais — e evita decisões sem retorno político. Sua mentalidade foi moldada por três pilares: o trauma do Holocausto, o temor do terrorismo e a crença inabalável no direito de defesa de Israel.
Ele não confia em processos de paz com base na “boa vontade”. Para ele, segurança vem antes de diplomacia. Essa visão o coloca em conflito com setores mais moderados de Israel e com líderes internacionais que buscam soluções negociadas com os palestinos.
Internamente, Netanyahu centraliza decisões e se cerca de aliados fiéis. Enfrenta a Justiça, a imprensa e até parte do Exército — e mesmo assim se mantém forte. Muitos o acusam de manipular a opinião pública com discursos de medo, mas seus eleitores o veem como alguém que protege Israel num mundo hostil.
Netanyahu não esconde que quer ser lembrado como o líder que garantiu a sobrevivência de Israel. Sua principal meta declarada é impedir que o Irã tenha uma bomba atômica — mesmo que isso exija ataques militares. Ao mesmo tempo, quer reposicionar Israel como uma potência respeitada globalmente, não apenas militarmente, mas também econômica e diplomaticamente.
Mas há outras leituras: alguns analistas dizem que sua obsessão pelo poder está acima de qualquer projeto nacional. Ele enfrenta processos por corrupção e, segundo críticos, busca manter o cargo justamente para escapar da Justiça.
De todo modo, Netanyahu opera com uma visão de longo prazo. Seu foco é o legado — tanto nas fronteiras físicas do país quanto no imaginário político internacional. E até aqui, tem conseguido manter essa narrativa sob controle.
Porque o que ele decide em Jerusalém repercute em Washington, Teerã, Gaza, Moscou e na ONU. Netanyahu é um dos raros líderes que moldam não só a política interna de seu país, mas também a diplomacia global. Ao endurecer com o Irã, ele pressiona os Estados Unidos e desafia a Europa. Ao expandir assentamentos, altera o equilíbrio entre Israel e Palestina — afetando o futuro de toda a região.
Além disso, ele representa uma tendência global: políticos populistas, nacionalistas e resistentes a críticas institucionais. É comparado, por exemplo, a Viktor Orbán na Hungria ou mesmo a Donald Trump nos EUA — com quem teve forte aliança.
Mesmo quem não acompanha política israelense sente os reflexos. Seja pelo preço do petróleo, por crises diplomáticas ou por conflitos armados que envolvem civis, Netanyahu influencia diretamente o mundo em que vivemos.
Netanyahu defende um mundo onde cada país cuida de seus próprios interesses — e Israel, nesse cenário, deve ser forte, seguro e independente. Ele acredita no avanço tecnológico como motor de crescimento e vê a diplomacia como ferramenta tática, não como valor em si.
Não é entusiasta de soluções multilaterais. Prefere acordos bilaterais, diretos, rápidos. Na sua visão, o tempo das grandes mediações internacionais passou. Agora, cada nação precisa se proteger e se posicionar de forma assertiva.
Em termos sociais, apoia o fortalecimento da identidade judaica dentro de Israel, o que o leva a alianças com partidos religiosos e nacionalistas. Isso, para críticos, limita direitos civis de minorias. Para ele, é a garantia de preservação do Estado judeu.
Aos 75 anos, Netanyahu segue como protagonista absoluto da política israelense. Mesmo cercado de processos judiciais e críticas internas, ele continua sendo o político mais influente do país. Se consolidar mais alguns anos no poder, pode se tornar não só o mais longevo, mas também o mais determinante na história moderna de Israel.
Há riscos: a crise judicial interna, a escalada de violência com vizinhos e o possível isolamento internacional. Mas também há trunfos — como os acordos diplomáticos com países árabes e o apoio persistente de boa parte da população.
Seu legado será inevitavelmente polarizado. Para uns, um herói. Para outros, um símbolo de autoritarismo. Mas ninguém vai poder dizer que ele passou despercebido. O nome Netanyahu já está cravado na história do século 21. O que falta saber é como — e quando — esse capítulo vai terminar.
Benjamin Netanyahu está no centro da crise entre Israel e Irã, adotando uma postura firme e defensiva que reforça sua imagem de líder intransigente em matéria de segurança nacional. Desde os recentes ataques aéreos e retaliações que sacudiram a região, ele tem se posicionado de forma clara:
1. Fortalecimento da retórica de segurança
Netanyahu enfatiza que “Israel não vai tolerar ameaças nucleares ou ataques a sua população”. Ele usa essa narrativa não só para justificar ações militares, mas também para consolidar apoio interno: a ideia é apresentar uma frente unida, onde qualquer divergência seria uma ameaça à sobrevivência do país.
2. Reforço militar e dissuasão
Ordenou o envio de reforços das Forças de Defesa de Israel (IDF) para pontos estratégicos, aumentando o monitoramento aéreo e naval. Além disso, atuou para garantir apoio internacional – especialmente dos Estados Unidos – com o objetivo de dissuadir ações externas. Sua mensagem é de força: “não é hora de recuar”.
3. Resposta preventiva ao Irã
Embora não tenha anunciado novos bombardeios, Netanyahu afirmou que Israel “responderá prontamente” a quaisquer novas agressões. As declarações sugerem que a política seguirá o critério do “ataque primeiro, explicar depois”, com resposta imediata a infrações detectadas.
4. Uso do conflito para reforçar ligações internacionais
Netanyahu tem mantido diálogo intenso com lideranças como o presidente dos Estados Unidos e representantes de países árabes signatários dos Acordos de Abraão, reforçando alianças estratégicas. Ele quer posicionar Israel como pilar de estabilidade regional — e bloco de cooperação contra ameaças como o Irã.
5. Estratégia política interna
O atual conflito ajuda Netanyahu a consolidar sua base segura. Ao adotar uma postura de “guia em tempos de crise”, ele busca diluir acusações de autoritarismo ou corrupção, apresentando o papel do Primeiro-Ministro como indispensável, especialmente em contexto de guerra.
Esse posicionamento — mistura de retórica dura, ação militar e diplomacia calculada — reforça a narrativa de Netanyahu como defensor incansável de Israel. Mas também pode alimentar tensões internas: opositores o acusam de explorar o conflito para silenciar críticas e adiar checagens institucionais, o que pode gerar reação nas ruas caso a situação se prolongue.
Benjamin Netanyahu é uma figura que desperta admiração e repulsa em proporções quase iguais — tanto dentro de Israel quanto fora dele.
Para seus apoiadores, ele é o protetor máximo do Estado judeu. Representa estabilidade em meio ao caos, especialmente quando o país enfrenta ameaças externas como o Irã ou grupos armados no Líbano e Gaza. Argumentam que sua experiência, firmeza e visão geopolítica são ativos insubstituíveis para um país constantemente em estado de alerta. Também valorizam sua habilidade diplomática: foi sob sua liderança que Israel estreitou laços com países árabes e garantiu apoio sólido dos Estados Unidos.
Por outro lado, seus críticos veem em Netanyahu um líder que se vale do medo e da guerra para manter o poder. Acusam-no de alimentar a polarização interna, enfraquecer instituições democráticas e usar a segurança como cortina de fumaça para escândalos de corrupção e retrocessos sociais. Muitos analistas questionam se sua estratégia de enfrentamento direto com o Irã realmente serve ao interesse nacional ou apenas ao seu projeto político pessoal.
Esses pontos de vista convivem no debate público — e ajudam a entender por que Netanyahu é tão central e tão controverso no cenário internacional atual.
Aqui no 12min, a gente acredita que ninguém precisa ser especialista para entender figuras complexas como Benjamin Netanyahu — basta ter acesso a boas explicações, clareza e vontade de aprender.
Este microbook é um convite para você olhar além das manchetes e formar sua própria opinião. A trajetória de Netanyahu está entrelaçada com as principais disputas políticas e militares do nosso tempo — entender quem ele é ajuda a entender os dilemas do Oriente Médio, da diplomacia global e dos limites entre poder e democracia.
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